segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O missionário chegou à cidade transferido e logo foi ao barbeiro cortar o cabelo. O dono do salão era um barbeiro muito brincalhão que gostava de fazer amizade com os élderes, embora não fosse baptizado na Igreja. Ao chegar a sua vez, o missionário logo sentou-se e o corte começou.

Como acontece em qualquer cabeleireiro, a conversa começou e logo o missionário diz ao barbeiro de onde vinha, quem era a sua família, enfim… coisas pessoais.

Porém, enquanto cortava o cabelo e o barbeiro explicava porque não havia se baptizado na Igreja, o missionário reparou num cão que estava na entrada do salão da barbearia olhando fixamente para ele. Alguns minutos depois, o cão continuava a olhar fixamente para o missionário. O missionário não se conteve e perguntou ao barbeiro: - Esse seu cão está a olhar para mim desde que me sentei nesta cadeira. Porque ele está a fazer isto? O barbeiro brincalhão logo respondeu: - Este cão é da rua. Uma vez cortei por engano um pedaço de orelha de um cliente, o pedaço caiu no chão e o cão comeu. Desde aquele tempo o cão fica a olhar para o cliente da cadeira para ver se acontece de novo...

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

A VACA CORREDOURA

Certa vez, a Estaca do Porto organizou excursão para o Templo de Madrid. Quando faltava uma hora para o autocarro chegar à cidade de Lisboa, passaram por um homem camponês a pedir carona ( boléia ). Ele estava acompanhado de uma modesta vaquinha de raça indefinida. Como os irmãos tinham um lugar de sobra, resolveram parar e dar uma boléia ao homem da estrada. O camponês subiu no autocarro e ficou feliz da vida ao descobrir que a excursão era da Igreja, porque também ele era membro da Igreja. Que grande bênção. Sentou-se no lugar indicado e pediu para seguir a viagem, pois ele iria descer nos arredores da cidade do Porto, na casa de sua mãe. - A mulher já foi antes de mim, disse ele. Tudo pronto para prosseguir viagem, o presidente da estaca perguntou-lhe o que seria da vaca que estava com ele. - A vaca não é problema, disse ele. A vaca irá seguir o autocarro. Ele sempre faz isto. Já está acostumada. O presidente não percebeu muito bem, mas como o homem insistiu, resolveu seguir viagem. O motorista resolveu alertar o irmão da boléia que o autocarro era o mais novo da empresa, importado da Alemanha, etc, que ele não poderia andar muito devagar. O novo viajante assegurou que a vaquinha iria atrás deles, sem problemas, que o motorista poderia acelerar. O motorista entrou novamente na estrada principal e iniciou uma velocidade de 50km/h. Olhou para o espelho lateral e lá estava a vaquinha, a caminhar trôpega atrás do autocarro. Enquanto o presidente da estaca zelosamente fazia perguntas sobre a unidade da Igreja a qual pertencia o viajante campesino, o motorista do autocarro, compenetrado, trocava marcha para acelerar mais o autocarro. Depois de vários minutos, o motorista do autocarro olhou pelo espelho novamente e lá estava a vaquinha, a 10 metros atrás do autocarro: ainda trôpega, mas parecia aguentar firme a viagem. - Os élderes já oraram pela vaquinha, explicou o irmão campônio. Ela já foi abençoada. O sr. pode acelerar mais um poucochinho, porque eu também tenho uma certa pressa para chegar em Porto. Depois dessa, o motorista resolveu deixar a vaca para trás. Acelerou o autocarro de maneira profissional, de maneira que já estavam a passar dos 100km/h. Com certeza a vaca iria ficar na beira da estrada, pensou. Ao olhar pelo espelho novamente, o motorista ficou surpreso ao ver que a vaca continuava a correr atrás do autocarro! Falou o motorista ao dono da vaca: Olhe, sua vaca continua atrás do autocarro. - E como ela está? perguntou o dono. O motorista respondeu: ela parece muito cansada. - Que nada, disse o irmão do campo.-Sua vaca está tão cansada da corrida que está com a língua pra fora.- Que nada, disse o irmão dono da vaca. Pode acelerar mais um pouco que ela aguenta bem. O motorista aceitou o desafio e mostrou o que um autocarro importado era capaz de fazer. Mais alguns minutos e o motorista avisou:-Sr., sua vaca está atrás do autocarro e está com uma língua maior ainda pra fora. Acho que ela não vai aguentar.- O sr. está impressionado à toa, disse o irmão camponês confiante. A vaca já viajou muitas vêzes. Pode acelerar mais um pouco. Depois de mais algum tempo o motorista alertou mais uma vez: Sr., não quero ser insistente, mas sua vaca está lá atrás a correr atrás do autocarro e está com quase um palmo de língua para fora. O sr. pode perder o animal. Acho que o sr. deveria fazer alguma coisa, disse o motorista.- Está bem, para que lado está a língua da vaca? O motorista olhou pelo espelho novamente e respondeu: - Está para o lado esquerdo. Disse o irmão campesino, entusiasmado: -Então dê espaço na estrada, porque ela está a querer ultrapassar!!!

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Confusão médica

-Eu trabalho em Part-time como professor de médicos de família. O programa oferece formação em transtornos psiquiátricos e enfatiza a importância do apoio emocional. Os novos médicos estão a dar muito tempo na clínica para visitar os seus pacientes e aprender sobre seus desafios. Um dos nossos estagiários que nunca viveu em Utah e não que sabe nada sobre os mórmons ainda está lutando para entender a cultura daqui. Na semana passada, ele estava entrevistando um novo paciente e deparou-se com o que ele pensava ser uma psicose Raging ...

Médico: _"Bem, Sra. Olsen, nós falámos sobre a sua pressão arterial elevada e os seus medicamentos. Sente algum stress na sua vida?"

Paciente: _"Oh, sim! São os “Raios de Sol”. Estão a deixar-me louca."

Médico (muito surpreso): "Os raios do sol?"

Paciente: _"Sim". Nunca tive problemas com eles antes, mas este grupo não ficar parado. Saltam por toda a sala, saiem e correm no corredor. "

Médico (pegando numa caneta): _"E você não contou a ninguém sobre isto?"

Paciente: _"Claro. Eu disse á presidente".

Médico: _"Realmente! O que é que lhe disse a presidente?"

Paciente: _"Ela disse que os “Raios de Sol” são assim. Estou ali para aprender a lidar com eles."

Médico (ciente de que pode estar faltando alguma coisa): _"Eu conheço pessoas que são sensíveis aos raios solares. Será que eles lhe estão a causar uma erupção cutânea ou qualquer outra coisa?"

Paciente (em confusão): "Uma erupção? Não."

Médico: _"Qual é o maior problema que eles estão a criar?"

Paciente: _"É o barulho. Eles não param de falar."

Médico (espantado): _"Os raios solares falam consigo?"

Paciente: _"Bem, sim. Mas na maior parte do tempo eles falam uns com os outros."

Médico (rabiscando furiosamente na folha): _"Estou a ver. E qualquer pessoa pode ouvi-los falar?"

Paciente (após um momento de silêncio): "Você não é mórmon, pois não?"

[NOTA: Se não conhece a cultura Mórmon, “Raios de Sol” é o nome da classe três anos de idade, na organização da Primária na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias]

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