A VACA CORREDOURA
Certa vez, a Estaca do Porto organizou excursão para o Templo de Madrid. Quando faltava uma hora para o autocarro chegar à cidade de Lisboa, passaram por um homem camponês a pedir carona ( boléia ). Ele estava acompanhado de uma modesta vaquinha de raça indefinida. Como os irmãos tinham um lugar de sobra, resolveram parar e dar uma boléia ao homem da estrada. O camponês subiu no autocarro e ficou feliz da vida ao descobrir que a excursão era da Igreja, porque também ele era membro da Igreja. Que grande bênção. Sentou-se no lugar indicado e pediu para seguir a viagem, pois ele iria descer nos arredores da cidade do Porto, na casa de sua mãe. - A mulher já foi antes de mim, disse ele. Tudo pronto para prosseguir viagem, o presidente da estaca perguntou-lhe o que seria da vaca que estava com ele. - A vaca não é problema, disse ele. A vaca irá seguir o autocarro. Ele sempre faz isto. Já está acostumada. O presidente não percebeu muito bem, mas como o homem insistiu, resolveu seguir viagem. O motorista resolveu alertar o irmão da boléia que o autocarro era o mais novo da empresa, importado da Alemanha, etc, que ele não poderia andar muito devagar. O novo viajante assegurou que a vaquinha iria atrás deles, sem problemas, que o motorista poderia acelerar. O motorista entrou novamente na estrada principal e iniciou uma velocidade de 50km/h. Olhou para o espelho lateral e lá estava a vaquinha, a caminhar trôpega atrás do autocarro. Enquanto o presidente da estaca zelosamente fazia perguntas sobre a unidade da Igreja a qual pertencia o viajante campesino, o motorista do autocarro, compenetrado, trocava marcha para acelerar mais o autocarro. Depois de vários minutos, o motorista do autocarro olhou pelo espelho novamente e lá estava a vaquinha, a 10 metros atrás do autocarro: ainda trôpega, mas parecia aguentar firme a viagem. - Os élderes já oraram pela vaquinha, explicou o irmão campônio. Ela já foi abençoada. O sr. pode acelerar mais um poucochinho, porque eu também tenho uma certa pressa para chegar em Porto. Depois dessa, o motorista resolveu deixar a vaca para trás. Acelerou o autocarro de maneira profissional, de maneira que já estavam a passar dos 100km/h. Com certeza a vaca iria ficar na beira da estrada, pensou. Ao olhar pelo espelho novamente, o motorista ficou surpreso ao ver que a vaca continuava a correr atrás do autocarro! Falou o motorista ao dono da vaca: Olhe, sua vaca continua atrás do autocarro. - E como ela está? perguntou o dono. O motorista respondeu: ela parece muito cansada. - Que nada, disse o irmão do campo.-Sua vaca está tão cansada da corrida que está com a língua pra fora.- Que nada, disse o irmão dono da vaca. Pode acelerar mais um pouco que ela aguenta bem. O motorista aceitou o desafio e mostrou o que um autocarro importado era capaz de fazer. Mais alguns minutos e o motorista avisou:-Sr., sua vaca está atrás do autocarro e está com uma língua maior ainda pra fora. Acho que ela não vai aguentar.- O sr. está impressionado à toa, disse o irmão camponês confiante. A vaca já viajou muitas vêzes. Pode acelerar mais um pouco. Depois de mais algum tempo o motorista alertou mais uma vez: Sr., não quero ser insistente, mas sua vaca está lá atrás a correr atrás do autocarro e está com quase um palmo de língua para fora. O sr. pode perder o animal. Acho que o sr. deveria fazer alguma coisa, disse o motorista.- Está bem, para que lado está a língua da vaca? O motorista olhou pelo espelho novamente e respondeu: - Está para o lado esquerdo. Disse o irmão campesino, entusiasmado: -Então dê espaço na estrada, porque ela está a querer ultrapassar!!!
coitadinha da vaca!
ResponderEliminar